domingo, 20 de maio de 2012

A Espera.

Guardo na boca
O seu beijo quente
Que me acende o corpo.

Sangro nas horas
De silencio no meu quarto
Seu adeus inconformado.

Esquadro em meus olhos
Nossos corpos entrelaçados
Guardado nas lembranças vadias de nós.

Mato com minha língua
O desejo do meu cio
Jorrando nos dedos meu gozo vadio.

Enquanto a espera não acaba
Mutilo as saudades
Bebendo-te nas horas vagas...
A espera de você.

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